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Modernização do Bellevue Hospital Center, de Nova York, beneficia pacientes

O projeto desenvolvido pelo arquiteto Ian Bader melhorou o acesso de pacientes e acompanhantes em toda a extensão do complexo médico, eliminando a perda de tempo


Vista do Bellevue Hospital Center, na First Avenue

O novo edifício de assistência ambulatorial do Bellevue Hospital Center, que possui a maior sala de emergência dos Estados Unidos, é um marco significativo na transformação do sistema de hospital público na cidade de Nova York. Com cinco andares e 19.231 metros quadrados, o hospital, localizado na First Avenue, destaca-se com um empreendimento de êxito no setor da saúde. Além da remodelação de espaços no hospital, foi construído um anexo com um hall com 1.022 metros quadrados. Esse lobby, por onde passam diariamente cerca de 11 mil pessoas, pode ser visto da rua por meio de paredes de vidro. O design eficiente permitiu minimizar o tempo de espera dos pacientes e facilitar a prestação de serviços de saúde.


Com custo de US$ 178 milhões, foram remodelados 8.361 metros quadrados do prédio principal e modernizadas as instalações existentes, além dos sistemas mecânicos em toda a área hospitalar. O projeto, concluído em 2005, foi concebido pelo arquiteto Ian Bader, da Pei Cobb Freed & Partners. O novo centro é a primeira de várias novas instalações a serem desenvolvidas pela Health and Hospitals Corporation, responsável pelo Bellevue.


Para Bader, o maior desafio no projeto foi a transformação da estreita proximidade física entre o novo e o edifício existente. “O saguão se tornou o emblemático coração de todo o hospital. Os visitantes que chegam passam por portas de vidro transparente e são presenteados com uma visão monumental na entrada. Generosos degraus e rampas dão acesso ao piso de granito. A fachada de tijolo leva a uma clarabóia inclinada. No térreo, portas foram reabertas para acesso ao complexo hospitalar. Cada piso superior tem áreas longas com galeria que dão vista ao saguão. A recepção está estrategicamente colocada para facilitar a interface com o público em diferentes módulos”, disse.


Para o arquiteto, o que é diferente no projeto é a relação entre o novo edifício e do histórico edifício existente. “A extrema flexibilidade e eficiência do layout do ambulatório é uma inovação nesse projeto. As necessidades dos usuários foram cuidadosamente estudadas e a concepção do projeto cumpriu com às exigências dessas pessoas. Antes da construção deste edifício, o atendimento ambulatorial do hospital era pouco aconchegante, ineficiente. O novo edifício permite uma experiência agradável para doentes e acompanhantes e a localização do hospital estabelece prioridade no ambulatório e excelente prestação de cuidados médicos”, conta Bader.


O arquiteto explicou que a mudança trouxe vários benefícios. “A construção de um novo pavilhão de assistência ambulatorial e a renovação de importantes espaços médicos têm transformado o atual complexo hospitalar em um campus médico avançado. Além de programas médicos essenciais, o novo edifício tornou-se a entrada principal para todo o complexo hospitalar, fazendo da arquitetura dos prédios históricos uma parte essencial da experiência dos três milhões e meio de visitantes por ano”, completa Bader.


Projeto inovador permitiu a entrada de mais luz natural e facilitou o acesso às salas de exames

Mudança satisfatória

Para Fara Tabaei, diretora do Bellevue Hospital Center, o principal benefício para os pacientes, sem dúvida, é a localização do complexo que ficou mais perto de transportes públicos, oferecendo um acesso mais fácil às clínicas. “Em geral, melhorou o acesso graças ao trabalho eficiente dos arquitetos e às tecnologias avançadas empregadas no espaço. Agora, os pacientes e visitantes admiram a abertura da estrutura do hall e a forma como ele mescla o novo com o antigo”, explicou Fara.


Segundo a diretora, as delimitações dos espaços foram bem realizadas. “O design do projeto tornou agradável o ambiente de espera, além de tornar mais fácil para os pacientes visualizar onde deverão ir logo que saem do elevador. Já as demais áreas, onde ficam salas de exames e espaço para doadores, foram aumentadas para que o paciente não perca tempo e execute tudo em um único lugar”, disse Fara.

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