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Lavanderia própria ou terceirizada?

Conheça as tendências do setor, que na hora de optar pelo melhor sistema se divide entre economia, qualidade e ganho de espaço


Consideradas como um serviço de apoio logístico, as lavanderias estão saindo do ambiente hospitalar em nome da racionalização dos espaços

A unidade de processamento de roupas, ou lavanderia, tem o papel de suprir o hospital com roupas em condições de uso, limpas e higienizadas. Por realizar um serviço de apoio logístico, ela pode ser própria ou terceirizada, e funcionar dentro ou fora do ambiente hospitalar. Não há regras para o mercado. As instituições hospitalares escolhem o modelo, conforme suas necessidades. Confira nos cases abaixo.


Hospital Regional do Vale do Paraíba

HOSPITAIS QUE TERCEIRIZAM O SERVIÇO

O hospital, que está localizado em Taubaté, SP, terceirizou a lavanderia, pela necessidade de ampliar os serviços tomografia, hemodiálise e SADPT (Serviço Auxiliar Diagnóstico Terapia). Aqui, a rouparia recolhe as roupas sujas, ensacadando-as e guardando-as em carrinhos no expurgo. Dali, elas seguem para a lavanderia contratada.


Segundo João Luiz Gama, diretor administrativo, "as vantagens estão no ganho de espaço físico para outros serviços, e na redução da quantidade de colaboradores, o que diminuiu o custo de orçamento do hospital". As desvantagens ficam por conta do acréscimo do número de mudas de roupas (de 4 a 5 a mais), e os respectivos tempo de descanso e a velocidade de reposição a se considerar.


Hospital Santa Catarina

Este hospital paulistano também optou pelo serviço de lavagem terceirizado. O intuito foi dar novos usos ao espaço da lavanderia, ocupando uma parte do edifício com radioterapia. Atualmente, as roupas sujas e limpas ficam organizadas na rouparia, que na contratação dos serviços terceirizados solicita três mudas a mais.


Para Antônio Morais, responsável pela hotelaria do hospital, a vantagem é que "o espaço que seria destinado para a lavanderia pode ser utilizado para outros serviços". No entanto, acha interessante ter seus próprios serviços de lavanderia, pois "há gastos com mudas a mais, além da maior distância e do tempo que a roupa limpa demora para chegar ao hospital".


Hospital São Camilo

LAVANDEIRA PRÓPRIA OUT HOUSE

Antes, cada unidade da rede (Pompeia, Santana e Ipiranga) tinha a sua própria lavanderia. Hoje, o Hospital São Camilo possui um prédio externo com 1.200 m2 de área, equipado com cinco lavadoras, cinco secadoras e duas calandras, recebendo roupas cirúrgicas e hoteleiras das três unidades.


Com a centralização do serviço, em duas unidades, o espaço da lavanderia transformou-se em setor de diagnóstico por imagem. "Conseguimos custos equivalentes aos do mercado, porém, com melhor qualidade e maior durabilidade das roupas", afirma Hélio Franqui, diretor de serviços compartilhados.


HCor - Hospital do Coração

A central de processamento de roupas do Hcor, que fica em outro endereço no mesmo bairro, em São Paulo, e ocupa uma área de 364 m2, é equipada com três lavadoras/extratoras, três secadoras, uma calandra com dobra de lençol, uma prensa, uma dobradeira de toalhas, duas balanças, duas seladoras, quatro máquinas de costura industrial, uma máquina para cortar tecido e dois ferros de passar à vapor.


Domenico Caruso, gerente de hotelaria do HCor, lista as vantagens em se administrar o seu próprio serviço: "Maior controle do enxoval, da agilidade na distribuição de roupas; facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho e para os pacientes; reaproveitamento do enxoval; baixo índice de relavagem; lavagem artesanal com maior durabilidade do enxoval; e na melhoria constante na qualidade do serviço oferecido. O único senão é o alto custo da área ocupada, que fica Avenida Paulista.


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